Brasília ? A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reduziu a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano. Segundo técnicos da entidade, a soma das riquezas e produtos do país deve chegar a 2,5% e não a 3,5%, conforme previsto anteriormente.

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"Ao longo de 2005, o desempenho da economia foi perdendo força e vamos fechar o ano com um desempenho inferior ao que tivemos em 2004. O próprio crescimento da economia vai se aproximar mais de 2,5% do que o esperávamos no início do ano", avalia o economista da CNI, Paulo Mol. A entidade também reviu a estimativa de crescimento da indústria geral, que passou de 4,4% para cerca de 3%. Para a indústria de transformação, a previsão passou de 4% para cerca de 2%.

Na avaliação de Mol, a combinação de juros altos e da valorização do real frente ao dólar teria repercutido negativamente no desempenho da economia ao longo do ano. "Isso termina sendo um fator de desestímulo aos investimentos", afirmou, acrescentando ser preciso reverter esse quadro para garantir, por meio da intensificação dos investimentos, uma situação mais favorável no início de 2006.

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