O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, defendeu a redução gradual da alíquota da CPMF (de 0,38%), com a sua transformação, no futuro, para apenas um Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Monteiro Neto classificou a CPMF de um "mau imposto".
"Ele é assim por suas características negativas de cumulatividade e elevação dos custos de produção, mas reconhecemos a sua importância neste momento para o fechamento das contas públicas", disse.
Monteiro participou esta manhã da entrega "Agenda de Princípios para o Brasil", ao presidente do Senado, Renan Calheiros. O presidente da CNI lamentou a demora na condução de reformas estruturais que, na sua opinião, são fundamentais para a estabilização da economia e maior crescimento econômico.
"No caso da Previdência, que tem um peso fantástico nas despesas públicas, o governo já deveria ter assumido uma proposta mas, no lugar disso, preferiu convocar um fórum. Ele (o fórum) tem a vantagem de promover a discussão, mas será inegavelmente um retardo na condução da reforma".
Monteiro Neto disse que o movimento Ação Empresarial, ao entregar hoje o documento ao Legislativo, está dando um passo importante para ampliar o diálogo da sociedade com o Congresso. Segundo ele, "é esse o caminho para pressionar o governo a atender os anseios da Nação".
