Para Armando Monteiro, embora a decisão traga ônus político, por não ter agradado a ?certos setores?, permitirá ao Brasil encontrar o caminho para recompor o valor real do salário mínimo nos próximos anos.
Levantamento feito pela CNI, com base em dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego, mostra que o aumento do salário mínimo não é neutro, porque afeta o rendimento de parcela expressiva dos trabalhadores formais. O prejuízo de um aumento maior recairia, principalmente, para os setores de comércio, agropecuário e microempresas. Segundo o estudo, metade dos trabalhadores formalmente registrados no setor de comércio recebe até dois salários mínimos.
No setor agropecuário a proporção é de 70%. No caso das microempresas, quase 60% dos funcionários estão com esta faixa salarial.
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