A Confederação Nacional dos Bancários (CNB) deflagrou uma campanha nacional contra as demissões do setor financeiro, na quinta-feira (16) na capital paulista. "Estamos denunciando à sociedade que os bancos estão fazendo demissões para equalizar a folha de pagamento por conta que nós tivemos um ganho real na campanha salarial, e isso nós não podemos concordar", afirmou Vagner Freitas de Moraes, presidente da CNB.

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Segundo Freitas, é "nítido" o aumento das demissões após o dissídio, principalmente em bancos privados. "Para nós é muito claro que pós-campanha salarial aumentaram bastante as demissões". De acordo com Freitas, a percepção do processo de demissões é baseada no que eles ouvem dos bancários. "Nós mensuramos muito aquilo que nós temos de informação que vem propriamente dos bancários, dos locais de trabalho, onde já há um processo de temor muito grande e a notícia das demissões correm em cada local de trabalho".

De acordo com a assessoria de imprensa da CNB, os principais bancos privados do país fecharam este ano 3.541 postos de trabalho. Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregos do Ministério do Trabalho), ao todo os bancos demitiram 29.362 bancários de janeiro a outubro. Considerando o Banco do Brasil e a Caixa o número de contratação supera o de demissões, porém, no caso específico dos bancos privados o número de funcionários foi reduzido drasticamente. Foram 14.986 contratações contra 18.527 demissões, ou seja, uma redução equivalente a quase 10% da categoria.

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