Clube venezuelano continua protestando contra arbitragem

"Roubados no Brasil". Essa é a chamada na capa do site oficial do Deportivo Táchira na Internet. O clube venezuelano não engoliu os erros de arbitragem do paraguaio Ricardo Grance, que geraram os dois gols palmeirenses no jogo de quarta-feira. Por responsabilidade do juiz, o Táchira precisará vencer o Verdão por três gols de diferença quarta-feira, em San Cristóbal, para avançar na Libertadores.

Sempre um feroz crítico dos juízes, o técnico Emerson Leão, desta vez, não reclamou da arbitragem. Aliás, nem quis comentar o assunto. De forma irônica, disse apenas que "se os dois gols foram irregulares, então o jogo foi 0 a 0."

Autor do primeiro gol contestado pelo Táchira, o atacante Marcinho também se mostrou desconfortável ao falar do assunto. "Para mim, é gol. O juiz deu, está na súmula e o resto não interessa", disse.

No segundo gol, o atacante argentino Gioino fez falta no goleiro Morales, que soltou a bola nos pés de Gamarra. Com certo constrangimento, o zagueiro paraguaio empurrou a bola para a rede. Depois do jogo, Gioino e Gamarra trataram do lance com humor. "Pensei que eu estava trombando com o zagueiro", disse o argentino. "Já houve vários erros contra o nosso time", lembrou o paraguaio.

Em virtude da arbitragem, dois jogadores e até o massagista palmeirense vão a julgamento na Federação Paulista segunda-feira. O meia Ricardinho pode pegar até seis jogos de suspensão pela sua expulsão na partida contra o São Bento. O volante Marcinho Guerreiro, por "ato de hostilidade", pode pegar um gancho de três jogos, depois de ter reclamado de forma ostensiva do cartão vermelho recebido no jogo contra o Mogi ? ele desfalca o time amanhã diante da Portuguesa Santista, no Palestra Itália. O massagista Miguel de Oliveira, que também reclamou da expulsão de Guerreiro, pode ser suspenso até 180 dias.

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