Um xeque tribal xiita ligado às forças britânicas foi morto nesta sexta-feira (15) por pistoleiros em um carro em movimento na cidade sulista de Basra, enquanto um dirigente do Crescente Vermelho Iraquiano reclamava que a intimidação por parte de forças dos Estados Unidos era um perigo maior para o trabalho da organização humanitária do que ataques insurgentes. "O principal problema que enfrentamos são as forças americanas, mais do que as outras forças", afirmou a repórteres o médico Jamal Al-Karbouli, vice-presidente do Crescente Vermelho Iraquiano.
Dois fuzileiros navais americanos foram mortos hoje na volátil província de Anbar, oeste de Bagdá, e um terceiro morreu ontem em conseqüência de ferimentos sofridos na mesma província. Assim subiu para 53 o número de soldados americanos mortos no Iraque apenas em dezembro. Desde o início da guerra, em março de 2003, já são 2.941. O clérigo assassinado, Muhsin al-Kanan, era membro do conselho provisório da segunda maior cidade iraquiana, 550 quilômetros a sudeste de Bagdá, e tinha boas relações com as forças britânicas na área. Em Bagdá, foram registrados incidentes menores de violência hoje, o tradicional dia de orações muçulmanas.