Desde segunda-feira o Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação, do Ministério da Justiça, tem acesso à programação das redes de fechadas de TV. Antes, eram monitoradas apenas as redes abertas, mas um parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) permitiu essa ampliação.

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A função do Departamento é monitorar a progamação e estabelecer os critérios para exibição, como horário adequado e recomedações de faixa etária. A partir da parceria com a Anatel quando houver denúncias de irregularidades, o Departamento pode solicitar a gravação dos programas e analisar questões como o conteúdo e a linguagem para definir se houve descumprimento às regras de classificação.

O diretor do Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação, do Ministério da Justiça, José Eduardo Elias Romão, destaca que é um importante a participação da população para monitorar a progamação por meio de denúncias. Ele lembra que organizações não-governamentais também são parceiros que contribuem para o processo e destaca a importância de campanhas como a "Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania", coordenada pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.

A partir desta sexta-feira, o Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação, do Ministério da Justiça inicia a realização de audiências públicas para discutir com a população critérios de classificação indicativa e a padronização dessas informações para a população. A primeira audiência acontece em Brasília, na Câmara dos Deputados. Até novembro será realizado um total de sete encontros nas cinco regiões do país.

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"A consulta tem um papel fundamental nesse processo porque algumas questões já debatidas no grupo de trabalho criado no Ministério da Justiça são agora levadas à apreciação de toda a população", afirma Romão.