A nova unidade de fiscalização da Claspar funciona 24 horas e dispõe de 200 fiscais com a função de avaliar a qualidade das cargas. De janeiro a abril deste ano, 2.280 caminhões com 75 mil toneladas de grãos tiveram suas cargas refugadas pelos fiscais da Claspar. O grau excessivo de impurezas e umidade é o principal motivo para a rejeição dos grãos.
O superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Eduardo Requião, informou que vários países asiáticos deixaram de importar grãos vindos do Porto de Paranaguá por causa da má qualidade dos produtos. Segundo o superintendente, o Japão já teria sinalizado retomar as compras do porto paranaense.
O número de cargas refugadas em função da qualidade aumentou na medida em que se intensificou o escoamento da safra de grãos. Em janeiro foram dez caminhões, 149 em fevereiro, 836 em março e 1.285 em abril.
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