Os motoristas foram advertidos pelos funcionários da Claspar, empresa vinculada à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, e obrigados a retornar ao município de onde vieram. Inconformados, eles voltaram ao pátio com o objetivo de descarregar, tentando burlar a fiscalização, ocasião em que foram detidos.
Pela legislação, o grau de impurezas nas saca de soja não deve ser superior a 1% e a umidade não deve ultrapassar 14%. No caso desta soja de Nova Prata do Iguaçu o grau de impurezas registrado era superior a 30% – restos da plantação, areia e outros não identificados. Os motoristas responderão a inquérito policial.
A Claspar atua hoje no Porto de Paranaguá com 30 classificadores de produtos e 70 auxiliares. De acordo com os responsáveis pela empresa, em pouco mais de 20 dias cerca de 950 carretas tiveram que voltar para os locais de origem, no interior do Paraná e do Mato Grosso do Sul, devido a irregularidades constatadas nas cargas.
O diretor-presidente da empresa, Eduardo Baggio, faz uma advertência para que os produtores e empresários não mandem carretas com soja impura e que respeitem o padrão de qualidade de exportação que o Governo do Paraná quer manter. O problema, segundo ele, não se limita apenas aos caminhões.
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