A situação do Corinthians é muito semelhante à do Iraque. É o que diz o conselheiro Antonio Roque Citadini, ex-homem forte do futebol. "Temos um governo local que não consegue dirigir o clube. E uma força estrangeira que está perdida, sem saber o que fazer.
Citadini ocupa uma posição de enfrentamento radical à atuação da MSI. Não é como a posição de Flávio Adauto e Edgard Soares, que a aceitam, apesar das críticas. "Sempre fui contra essa parceria. O Kia não entende nada de futebol. Isso ficou claro desde o início. E não é parceria como a da Hicks Muse ou da Parmalat, onde Corinthians e Palmeiras tinham voz ativa. O Kia só tem compromisso com os investidores que o ajudaram, acreditando que estavam fazendo o melhor negócio do mundo. E agora eles querem o dinheiro que aplicaram. Por essa razão é difícil que a MSI saia do clube. E, se sair, o período seguinte vai ser de muita confusão.
