O Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos foi criado após o acidente de 29 de março de 2003, quando uma barragem com resíduos químicos de uma indústria em Cataguases (MG) cedeu e contaminou diversos rios, deixando sem água cidades de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.
Estiveram no evento os ministros da Integração Nacional, Ciro Gomes; da Saúde, Humberto Costa; dos Transportes, Alfredo Nascimento; de Minas e Energia, Dilma Rousseff; do Trabalho, Ricardo Berzoini, além do presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Jerson Kelman.
Marina disse que o plano permitirá uma resposta mais rápida quando os acidentes acontecerem. Segundo Costa, a maior preocupação do Ministério da Saúde envolve quatro produtos perigosos à saúde humana: benzeno, mercúrio, amianto e percloro-etileno. Mas ele lembrou que há 100 mil produtos químicos nocivos no mundo e que a cada ano são registrados mais mil.
A indústria química brasileira é uma das 10 maiores do mundo e o País é o quarto consumidor mundial de agrotóxicos. Em 2002 o Brasil importou 17,1 milhões de toneladas de produtos perigosos e exportou 5,7 milhões.
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