São Paulo – Cerca de cinco mil homens de diferentes forças de segurança foram mobilizados para atuar diretamente nos trajetos e eventos da visita do papa Bento XVI a São Paulo, iniciada nesta quarta-feira (9).
Segundo o setor de divulgação oficial da visita papal, o número compreende os soldados das forças federais, como Aeronáutica e Exército, da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal, além das polícia militar e civil paulista, da Guarda Civil Metropolitana e de guardas de trânsito.
Como a logística dos eventos envolveu a mudança de dezenas de linhas ônibus da capital paulista, a criação de áreas especiais de ônibus e táxis, na prática, um efetivo maior de profissionais do setor está envolvido na manutenção dos serviços, do trânsito, da segurança e funcionamento da cidade, direta ou indiretamente.
Durante os três dias visita, vão trabalhar na cidade dois mil guardas da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), cerca de 20 mil soldados da Polícia Militar e 1,2 mil policiais civis. Segundo a divulgação do evento, o efetivo forma um total equivalente ao empregado na visita do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, no início do ano.
O delegado da Polícia Federal Flávio Luiz Trivella, responsável pela coordenação da segurança, deve ser a autoridade mais próxima do pontífice. Ele estará ao lado de Bento XVI durante os deslocamentos no ?papamóvel? e nos eventos abertos ao público.
O trabalho será compartilhado com a guarda suíça do Vaticano. Ao redor do papa, haverá um cerco em formato de losango, composto por homens especialmente treinados.
Horas antes da chegada de Bento XVI ao Mosteiro de São Bento, onde ficará hospedado, soldados do Exército já estavam no local. As ruas próximas foram interditadas ao trânsito de veículos e à circulação de pedestres.
Quem chega ou sai da área tem de passar por um bloqueio policial. Também foram colocadas grades de ferro tanto diante da fachada quanto no trecho da rua Boa Vista que termina no largo São Bento, onde o mosteiro está localizado.
Detectores de metais também serão usados nos eventos para revista a convidados. Haverá, ainda, uma escolta de 15 veículos do sistema de segurança. Em alguns trajetos, o papa será conduzido em carro blindado e não no ?papamóvel?.