A primeira etapa do projeto prevê a catalogação de todos os tipos de peixes conhecidos no planeta, que atualmente são 15 mil espécies de água salgada e 8 mil de água doce, seguido pelo grupo dos pássaros, que abrangem mais de 10 mil espécies entre outros.
O objetivo é estabelecer ?códigos de barra? para cada espécie, desde o menor plâncton à gigantesca baleia azul, para facilitar o reconhecimento em campo, especialmente em casos onde os métodos tradicionais de identificação não são práticos. A proposta apresentada na conferência alega que esta medida tornaria o processo mais confiável, principalmente para leigos.
A catalogação será feita através da análise de vários representantes de uma mesma espécie, para que os pesquisadores possam extrair a seqüência de DNA ?código de barras?, que diferencia uma espécie da outra. Após esta primeira etapa, os cientistas vão catalogar através de ?fotos?, os segmentos de DNA das espécies, descrições e todo tipo de informação sobre cada animal e planta. Em seguida, todas as informações serão encaminhadas para o banco de dados do Consórcio para a Codificação em barras pela Vida, que reúne uma série de museus, zoológicos, instituições de pesquisa e empresas envolvidas com biodiversidade e taxonomia, (área especializada na classificação dos organismos), para que os pesquisadores utilizem estas informações junto com todo o conhecimento científico já acumulado. Cada teste deverá custar uma libra esterlina, aproximadamente quatro reais.
Com esta iniciativa, o Consórcio para a Codificação em barras pela Vida, espera descobrir novas espécies e melhorar o conhecimento sobre a evolução da ecologia estabelecendo bases para melhores políticas de gestão ambiental.
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