Cidadão comum pode ajudar a reduzir perdas da biodiversidade

Tema central da 8º a Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP8), a biodiversidade tem sido o principal assunto das palestras que vêm sendo feitas pelo comitê local que prepara a cidade para receber as reuniões sobre biodiversidade e biossegurança, que serão realizadas de 13 a 31 de março em Curitiba.

Os preparativos envolvem taxistas, artesãos, servidores públicos, agentes de trânsito e de saúde, professores, estudantes universitários e profissionais de várias áreas que se cadastraram como voluntários para dar apoio às delegações estrangeiras. Em Curitiba, escolhida entre cinco cidades brasileiras para sediar as reuniões das Nações Unidas, também as crianças da rede municipal de ensino estão sendo preparadas para participar do debate e multiplicar as informações que aprenderem.

As reuniões oficiais das Nações Unidas unem em torno do tema delegações de 187 países e o bloco regional (Comunidade Européia) que assinaram a Convenção sobre Diversidade Biológica, tratado que nasceu durante a Rio 92 (Conferências das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento).

"E o que nós temos a ver com isso?", pergunta invariavelmente aos participantes das capacitações a educadora ambiental, Samira Leme, uma das responsáveis pelas palestras de sensibilização em torno do tema. Ela comprova que todos os cidadãos devem ter sua parcela de responsabilidade sobre a questão. "A capacidade de refletir nos dá a dimensão da nossa responsabilidade", ensina.

"É claro que em reuniões como estas, o Brasil não vai tomar sozinho as decisões. É para isso que existem as reuniões. Mas devemos começar agora a adotar práticas ambientais que podem reduzir a perda da biodiversidade", afirma. Para exemplificar o que cada um deve fazer, Samira Leme enumera as causas da perda de biodiversidade e relaciona algumas atitudes que podem ajudar a impedir que isso aconteça.

Até 2010, os países signatários da Convenção sobre Diversidade Biológica, inclusive o Brasil, terão que atingir metas para reduzir a perda da biodiversidade. O Brasil tem grande responsabilidade na questão porque é um dos 17 países megadiversos e concentra, sozinho, mais de 20% da biodiversidade mundial, o equivalente a um quinto da biodiversidade do mundo.

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