Chuva aumentou a vazão dos principais rios do Paraná

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, informou nesta sexta-feira (18) que a chuva dos últimos dias aumentou a vazão de cinco dos seis principais rios do Estado. ?Os rios Iguaçu, Piquiri, Ivaí, Chopin e rio Negro apresentaram melhora no volume das águas e já estão se recuperando?, destacou. ?Entretanto, a situação continua preocupante no Rio Tibagi, que em alguns pontos está com o volume de água abaixo dos índices já registrados?, acrescentou.

Rasca ainda alertou que as chuvas que estão ocorrendo ainda são insuficientes para o abastecimento de reservatórios e que a população não deve deixar de racionar o uso da água.

Uma amostragem elaborada pela Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), autarquia vinculada à Secretaria do Meio Ambiente que realiza o monitoramento da vazão dos rios, escolheu doze pontos estratégicos das principais bacias do Estado para fazer um acompanhamento em tempo real dos rios neste período de estiagem. A tabela da amostragem está disponível abaixo da matéria.

A tabela compara a vazão dos rios nesta sexta-feira (18) com a da última quarta-feira (16) – quando começaram a ocorrer chuvas no Paraná. O Rio Iguaçu apresentou melhora nos cinco pontos monitorados para a amostragem, sendo que em União da Vitória o volume de água aumentou de 58,30 metros cúbicos por segundo (m3/s) para 154 m3/s. Na região de Curitiba houve aumento de 3,88 m3/s para 15,25 m3/s.

O Rio Tibagi foi monitorado em dois pontos. Em um deles, localizado no município de Jataizinho, a vazão das águas estava em 26 m3/s ? enquanto a mínima já registrada era de 38 m3/s. A tabela também traz informações como a vazão média dos rios e a mínima já registrada.
 
Monitoramento 

O presidente da Suderhsa, Darcy Deitos, explicou que o trabalho de monitoramento é realizado em 750 estações de monitoramento. ?Destas, 524 são pluviométricas e 226 são fluviométricas?, destacou.

As estações pluviométricas estão localizadas às margens dos rios e medem a quantidade de chuva que cai, enquanto as fluviométricas medem o volume de água do rio. ?O monitoramento diário é feito por 650 observadores que fazem as leituras de chuva e cotas de rio (altura e nível da água) em uma área de aproximadamente 615 quilômetros quadrados. Outros 28 hidrometristas aferem o volume de água em determinados pontos de um rio?, completou Deitos.

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