Foto por: Filippo Monteforte

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O treinador da Itália, Marcello Lippi, ressaltou neste sábado que “chorar” a ausência do goleiro Gianluigi Buffon, contundido, é “o pior”, antes da partida de domingo contra a Nova Zelândia, pela segunda rodada do grupo F da Copa do Mundo.

Contra os “All Whites”, o técnico da ‘Squadra Azzurra’ disse que sua equipe tem que estar alerta “para as bolas paradas”, porque a Itália tem “tudo a perder” contra o adversário mais fraco do grupo.

Os resultados de Espanha, Alemanha e França “mostram que quando a Copa do Mundo começa, tudo o que se disse antes já não conta”, disse.

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“Mas isso não tem nada a ver com o que nos espera amanhã (domingo). Temos que manter toda a nossa força se quisermos continuar”, afirmou o técnico.

Contra a Nova Zelândia, Lippi disse que espera ver “uma equipe mais relaxada, que progrediu física e psicologicamente”, acrescentando: “temos tudo a perder, mas estamos preparados” para o desafio.

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O ex-treinador da Juventus não tem dúvida sobre a tática para vencer a partida entre dois rivais bem diferentes.

“Temos que jogar mais com a bola no chão, e rápido. Não temos que temê-los no plano técnico, e sim no físico. São grandões e será preciso prestar atenção nas bolas paradas. Quanto mais distantes os mantivermos de nossa área, melhor”, analisou o técnico da atual campeã mundial.

Lippi tem dois desfalques importantes em sua equipe: Buffon e Andrea Pirlo, contundidos.

“Todos os jogadores que estão aqui são extraordinários. E mostram isso em suas carreiras profissionais. Chorar a ausência de um em uma equipe, é o pior que se pode fazer. Buffon está se recuperando. Seu estado melhora e ainda não perdemos a esperança de recuperá-lo”, comentou Lippi.

Em relação a Pirlo, “seu estado físico melhora a cada dia e na segunda-feira, provavelmente, voltará a treinar com o grupo, mas não sei com qual intensidade”, disse Lippi em uma entrevista coletiva à imprensa em Nelspruit.