Segundo o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, Charles Tang, a maior parte da comitiva é formada por executivos de empresas que industrializam soja.
A província, com 100 milhões de habitantes, consome anualmente três milhões de toneladas de soja, mas produz apenas um milhão de toneladas. Importa dos Estados Unidos 1 milhão de toneladas e o restante, da América Latina. Tang disse que os empresários fazem questão de visitar lavouras para ver como é cultivado o grão no Paraná e não descartam a possibilidade de comprar por aqui os 2 milhões que faltam para abastecer o mercado de Hennan. Eles estão em contato com empresários paranaenses para acertar acordos bilaterais, já que são grandes produtores de fertilizantes.
A comitiva se reúne na tarde de hoje com a direção do Porto de Paranaguá e visita algumas cooperativas do interior do estado. Amanhã os empresários se encontram com o presidente da Federação das Indústrias do Paraná, Rodrigo Rocha Loures, e com o governador Roberto Requião.
No ano passado, foram embarcados no Porto de Paranaguá, para a China, 6 milhões de toneladas de soja. A expectativa para este ano é exportar 12 milhões de toneladas. Entre os principais destinos da soja em grão movimentadas pelo Porto de Paranaguá está o mercado chinês, responsável por cerca de 30% da demanda.
continua após a publicidade
continua após a publicidade