O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT) disse hoje, em Porto Alegre, que a reforma política poderá ser votada por consenso progressivo. Temas unânimes ou que contam com a grande maioria das bancadas poderiam ser pautados antes para que as modificações entrem em vigor rapidamente. As matérias mais polêmicas seriam votadas posteriormente, à medida em que os acordos forem construídos, ou por disputa em plenário.

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Segundo Chinaglia, a tese de que a reforma possa ser votada gradativamente reflete, por enquanto, apenas uma posição pessoal. "Se amanhã houver a possibilidade de produzir uma proposta e se os partidos se sentirem confortáveis para ir a voto, faremos o máximo possível para isso", destacou, referindo-se à eventual apresentação de um pacote completo.

Chinaglia informou ainda que na sua gestão o trabalho dos parlamentares em plenário vai aumentar porque serão aplicadas as resoluções já existentes. A Câmara deve ter sessões deliberativas às terças, quartas e quintas-feiras, além de debates de comissões e eventualmente pautas a votar às segundas e sextas-feiras.

Nesta semana, reiterou Chinaglia, os deputados vão discutir na terça-feira o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com os ministros Guido Mantega, da Fazenda, Dilma Rousseff, da Casa Civil, e Paulo Bernardo, do Planejamento e começar a votar projetos que tratam de segurança pública na quarta-feira.

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