O líder do governo e candidato à presidência da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), negou enfaticamente a versão corrente no mundo político de que, se eleito, favoreceria a aprovação de proposta de anistia para deputados já cassados, como José Dirceu do PT, acusado de envolvimento no escândalo do mensalão.
"Desafio vossa excelência e qualquer um a provar que eu esteja orientando a minha candidatura para promover anistia de Dirceu", afirmou Chinaglia, durante o debate entre os candidatos à Câmara declarando-se "vítima daquilo que foi noticiado". O petista disse que não teria o direito de impor sua opinião pessoal e acrescentou: "Vossa excelência é um democrata e respeitará qualquer projeto de origem popular. Por favor, não mencione mais isso.
O petista afirmou também que as Medida Provisórias são de fato um problema, mas lembrou que antes a situação era pior porque elas podiam ser reeditadas infinitamente. Para ele, é preciso melhorar o desempenho da Casa na votação dos projetos de autoria dos parlamentares. "Devemos buscar um meio de valorizar os projetos dos deputados", afirmou.