Chinaglia evita comentar mudanças ministeriais de Lula

O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT), foi "econômico" durante entrevista coletiva à imprensa, nesta manhã, ao ser indagado sobre as mudanças iniciadas nos ministérios do governo, na sexta-feira (16), com a posse de três novos ministros em Brasília. Lula empossou os novos ministros da Justiça, Tarso Genro, da Saúde, José Gomes Temporão, e da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima.

"A responsabilidade, dever e direito de indicar esses nomes é do presidente da República. A mim não cabe comentar. Entretanto, conhecendo o presidente, seguramente ele está buscando compor o ministério com quadros técnicos e políticos que tenham a capacidade de gerir o Estado brasileiro de forma democrática e eficaz", desconversou.

Chinaglia desejou "boa sorte" e disse que aguardará o trabalho que os escolhidos vão desenvolver. Elogiou a opção por Tarso Genro, que assumiu a Justiça, José Gomes Temporão, para a pasta da Saúde, e Geddel Vieira Lima, na Integração Nacional. "Acho que compõem uma boa equipe". No entanto, não falou sobre o deputado federal Odílio Balbinotti, indicado para a Agricultura, mas cuja nomeação ainda é incerta devido ao mal-estar causado pela divulgação de que ele responde a processos judiciais no Supremo Tribunal Federal (STF).

Sobre o possível convite à petista Marta Suplicy para o Turismo, Chinaglia também não entrou em detalhes. "Para quem foi prefeita da maior capital da América Latina (São Paulo), entendo que ela reúne os predicados para exercer a função. Cabe ao presidente convidá-la. Se vier a fazer, acharei uma boa escolha", disse.

O presidente da Câmara falou que está evitando comentar a questão do ponto de vista partidário, mas que "evidentemente" seria importante para o partido ter Marta num ministério. "Para qualquer partido e para o PT é importante ter quadros de expressão no ministério".

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