A proposta do vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC), de que os ministros
petistas renunciem aos cargos – à exceção do da Fazenda, Antonio Palocci – foi
rejeitada há pouco na Câmara pelos líderes do governo, Arlindo Chinaglia
(PT-SP), e do partido, Paulo Rocha (PA). Chinaglia afirmou que "não é hora de
renúncia coletiva, pois enfraquece o governo." Rocha disse que a questão de
nomeação ou saída de ministros "compete, exclusivamente, ao presidente da
República." Em relação aos rumores de que o chefe da Casa Civil, José Dirceu,
deixaria o ministério, o líder do governo na Câmara declarou: "Quem pode e deve
falar a respeito é o presidente. Se eu for fazer uma análise como militante,
acho que o ministro deve continuar, principalmente neste momento, em que existe
turbulência política. Uma iniciativa assim atenderia mais à oposição do que ao
governo." Chinaglia e o líder do PT na Câmara fizeram as declarações à saída de
uma reunião no gabinete do líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante
(PT-SP), em que foram discutidos os procedimentos dos governistas para a reunião
de amanhã (14) em que os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
dos Correios tratarão da escolha do presidente e do relator.

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