O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), avaliou nesta quarta-feira (2) que a situação do ministro do Superior Tribunal de Justiça, Paulo Medina, "não é confortável". Medina decide nesta quarta-feira (2) se pedirá afastamento do STJ, depois de ser acusado de participar do esquema de negociação de sentenças judiciais em benefício de donos de máquinas caça-níqueis e de orientar o advogado do réu, de cujo processo era relator.
"Sempre trabalho com a idéia de que qualquer cidadão acusado tem o dinheiro de defesa. Pelo que eu li, a movimentação de ontem dos ministros (do STJ) é para que ele (Medina) se afaste. Estão fazendo isso de tal maneira que o afastamento não resulte uma condenação antecipada, ainda que naturalmente ele esteja devendo não só explicações. A situação dele não é confortável", disse Chinaglia, depois de participar de cerimônia em comemoração ao Dia do Diplomata, no Palácio do Itamaraty.