China e Equador ampliam importação de carnes brasileiras

Brasília – China e Equador comunicaram ao Ministério da Agricultura que ampliaram hoje (27) a lista de frigoríficos brasileiros que poderão exportar carnes para seus mercados.

O Equador vai passar a importar carne de frango, e credenciou dez empresas para isso. Além disso, informou que mais 34 frigoríficos brasileiros poderão exportar carne suína.

De acordo com a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, a decisão do Equador é resultado de visita de missão equatoriana ao Brasil, que foi realizada entre 6 e 24 de fevereiro. "Ela reflete a cooperação existente entre os serviços veterinários do Brasil e do Equador, resultando numa maior abertura comercial", avaliou o coordenador da secretaria, Odilson Ribeiro.

Receberam autorização para exportar carne suína para o Equador frigoríficos localizados nos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As empresas de abate de aves estão localizadas em Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.

No ano passado, o Equador comprou cerca de US$ 1,4 milhão em carne suína do Brasil. Com isso, o faturamento do setor cresceu cerca de 346%, na comparação com 2004.

China – De acordo com a secretaria, a China habilitou mais oito estabelecimentos produtores de carne de aves e cinco de carne bovina. Com isso, sobe para dez o número de estabelecimentos autorizados a exportar para o país asiático.

A China ainda avalia a possibilidade de habilitar mais 16 frigoríficos de carne bovina e outras 16 agroindústrias de aves. A autorização é resultado da visita de uma missão chinesa, que esteve no Brasil entre os dias 7 e 20 de março.

As plantas de abate de aves autorizadas são dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os frigoríficos de carne bovina habilitados a exportar estão nos Estados de Goiás, Mato Grosso, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Até o começo do ano, as exportações para a China eram feitas por meio de licenças de importação temporárias. "Com essas habilitações, o comércio fica mais estável, e o mercado será ampliado", comemorou Ribeiro. Em 2005, a China gastou US$ 86 milhões com as importações de carnes de aves, bovinas, suínas, entre outras. A receita gerada pelas exportações cresceu 109% na comparação com o realizado em 2004.

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