O governo chileno e a Comunidade Andina de Nações (CAN) formalizaram nesta sexta-feira (24) a criação de uma comissão mista para tratar da adesão do Chile ao bloco como membro associado. Esse movimento do Chile – país mais liberalizado da América do Sul e com a maior quantidade de acordos de livre comércio – se dá sete meses depois da retirada da Venezuela da CAN e quase 30 anos depois de sua decisão de abandonar essa comunidade, da qual era membro pleno.

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Segundo o chanceler chileno, Alejandro Foxley, o Chile poderá dar assistência à CAN na sua negociação de um tratado de livre comércio com a União Européia, cuja negociação foi lançada em maio passado. Também permitirá a ambos os lados explorar áreas de desenvolvimento conjunto nos segmentos comercial, de investimentos, de educação e de investigação, bem como aproveitar melhor as relações com a Ásia.

A Comissão Mista terá um prazo de 180 dias para apresentar as condições para a adequação do Chile às normativas da CAN, na condição de membro associado. O Chile já é associado ao Mercosul. São países-membros da CAN a Bolívia, a Colômbia, o Equador e o Peru.

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