Cheques sustados, fraudados e roubados também preocupam lojistas

Além das devoluções de cheques por falta de fundos, outras situações têm acarretado prejuízo para os lojistas no Brasil. Em fevereiro, o índice de cheques sustados foi um dos principais fatores de inadimplência no varejo, depois das devoluções por insuficiência de fundos. O índice de sustados, que ficou na casa de 0,40%, registrou crescimento de 5,71% na comparação com janeiro (0,38%) e de 9,13% frente ao indicador de fevereiro de 2005 (0,37%).

Em seguida, merece destaque o índice de cheques fraudados, de 0,19%, superior 60,10% em relação ao verificado no mesmo período do ano passado (0,12%). No entanto, em comparação com o índice do mês anterior (0,20%) foi constatada queda de 8,72%. Já o indicador de cheques roubados em fevereiro (0,12%) ficou no mesmo patamar do registrado em janeiro e caiu 14,23% em relação a fevereiro de 2005 (0,14%). 

"O crescimento das fraudes merece muita atenção dos lojistas. Antes os cheques eram em sua maioria roubados e repassados no mercado com alguma adulteração facilmente perceptível e hoje, com o avanço tecnológico, têm sido alterados com mais perfeição dificultando que o lojista detecte a fraude sem equipamentos especializados. O varejo precisa estar atento e se prevenir treinando seus funcionários constantemente e investindo em recursos tecnológicos que possam auxiliá-lo e protegê-lo contra os estelionatários", explica José Antônio Praxedes Neto, vice-presidente da Telecheque.

Na semana passada, a Telecheque divulgou que o índice de  cheques sem fundos no País em fevereiro foi de 2,37%, com aumento de 8,53% frente ao indicador do mês anterior (2,18%) e de 9,79% comparado ao de fevereiro do ano passado (2,16%).

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