Chefe da Polícia Civil diz que não negociou fim de ataques com PCC

São Paulo ? O delegado geral da Polícia Civil do Estado de São Paulo, Marco Antônio Desgualdo, negou que a queda do número de ataques a policiais no estado tenha sido resultado de um acordo firmado entre a polícia e os criminosos. Segundo Desgualdo, as ocorrências de ações criminosas diminuíram devido à repressão policial.

Uma reportagem publicada hoje (16) pelo jornal O Estado de S. Paulo afirma que os ataques se encerraram porque teria havido um acordo entre criminosos e o governo paulista. O jornal atribui a informação a funcionários do governo que não teriam se identificado.

"Eu nunca fiz acordo, principalmente com bandido. A polícia foi para cima, aqui não tem acordo. Se começarem a cutucar a onça com vara curta, vai sair encrenca. E vocês conhecem o nosso pessoal", disse o chefe da polícia. Citando o número de 71 suspeitos mortos nas operações de "repressão" aos ataques, Desgualdo afirmou considerar que "a resposta foi contundente" e ressaltou que a polícia agiu "respeitando a lei".

De acordo com o último balanço da polícia, foram registradas 115 mortes em decorrência dos ataques desde sexta-feira: 71 pessoas consideradas suspeitas, 32 policiais, oito agentes de segurança penitenciária e quatro civis.

O delegado afirmou ainda que as últimas informações que circulam nas reuniões de cúpula das autoridades paulistas indicam que a situação está "estabilizada" e que existe uma tendência forte de neutralização das ações.

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