O delegado Roberto Cardoso, que investiga a chacina da Baixada Fluminense,
informou que ontem à noite, o dono de um bar em Nova Iguaçu, disse em depoimento
à Polícia que alguns dos policiais acusados do crime passaram quatro horas no
estabelecimento, tempo em que conversaram sobre o que iria
acontecer.

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Eles ficaram lá até as 20h, ou seja, menos de uma hora antes
de cometerem os assassinatos. " O depoimento foi importante, porque ele (o dono
do bar) reconheceu os policiais e derrubou os álibis de alguns deles", afirmou o
delegado. Entre os PMs que estavam no bar e que tiveram os álibis desmentidos
estão os soldados José Augusto Moreira Felipe e Carlos Jorge Carvalho, de acordo
com Cardoso. Ambos alegaram que na noite do dia 31 de março estavam em casa.

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