A Procuradoria da República do Distrito Federal representou perante o Tribunal de Contas da União, em nome da sociedade, pedindo a exoneração de todos os parentes do presidente da Câmara, deputado Severino Cavalcanti, contratados sem a prestação de concurso público.

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O pedido arrola, ainda, os parentes do deputado Ciro Nogueira (PP-PI), o afilhado político que Severino queria porque queria transformar em ministro das Comunicações.

Amanhã, o processo será distribuído ao ministro Lincoln Magalhães da Rocha, esperando-se para breve o seu pronunciamento.

Pelo menos dezesseis parentes de Severino e Ciro foram nomeados para cargos de confiança na Câmara, com salários variando entre R$ 1.687 a R$ 7.503. O tema não é estranho ao âmbito do TCU, pois anteriormente a corte já havia tomado medidas para a exoneração de familiares contratados sem concurso.

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Pilhado no contrapé, Severino afirmou estar prestando um serviço à sociedade, pois os parentes nomeados têm curso universitário, como se esse fosse salvo-conduto para o abuso de autoridade. Em legítima defesa do interesse público a procuradoria pleiteia uma liminar de suspensão dos salários, até o julgamento final do mérito.

A recheada cesta pascoal de Severino só tem palha e papel colorido.

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