O Censo Previdenciário já propiciou uma economia anual de R$ 368 milhões aos cofres do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Marcado para terminar no próximo mês de julho, apenas 1,6% dos mais de 17 milhões ainda não enviaram seus dados para atualização do cadastro. De acordo com a assessoria da Previdência Social, em decorrência do censo, até agora, foram cancelados 65,2 mil benefícios.

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O censo está sendo realizado em duas etapas. Na primeira, entre novembro de 2005 e abril de 2006, foram recenseados mais de 2 milhões de benefícios. Já na segunda etapa, iniciada em maio de 2006, foram recenseados mais de 14 milhões de benefícios. O término desta segunda etapa está marcada para julho.

"No final, podemos chegar na ordem de 120 mil pessoas tiradas do cadastro porque não correspondiam aos pagamentos que vinham recebendo. O Ministério Público ou a Procuradoria-Geral da União podem entrar com processo para resgatar os benefícios pagos de forma indevida. O cadastro estava desorganizado. Estamos organizando, trabalhando em um sistema que bloqueie a possibilidade das pessoas cometerem essas fraudes", diz o ministro da Previdência, Luiz Marinho.

A participação no censo pode ser feita em qualquer agência bancária responsável pelo pagamento. A medida visa evitar deslocamentos desnecessários de aposentados e pensionistas. A consulta sobre a necessidade ou não de participar no censo previdenciário pode ser feita pelo contribuinte por meio da página da previdência na internet. O endereço é www.mpas.gov.br.

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