Rio de Janeiro – O avanço na escolaridade foi um dos pontos destacados pelo estudo "Tendências Demográficas", divulgado nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisando o período de 1940 a 2000. O censo de 1940 apontou que apenas 30,5% das crianças entre 7 e 14 anos de idade estavam na escola naquele ano. Em 2000, cerca de 95% estão na escola, segundo o instituto.
Apesar das diferenças regionais ainda persistirem nos dias de hoje, em 1940 o abismo educacional apontava que no estado do Rio de Janeiro, então capital federal, metade das crianças estudavam, ou mais precisamente, 54,3%.
Ao longo de 60 anos, a taxa de analfabetismo ficou cerca de cinco vezes menor . Em 1940, mais da metade dos brasileiros não sabiam ler nem escrever, 56,8%, número que caiu para 12,1%. Também nesta comparação, segundo o IBGE, mais uma vez ficam evidentes as diferenças sócio-econômicas entre os estados. No Brasil de 60 anos atrás, a taxa de analfabetismo do Rio de Janeiro era de 34,1%, valor muito menor que os 80,5% verificados no Tocantins de hoje.