O ministro das relações Exteriores, Celso Amorim, disse que a relação do Brasil com a Bolívia é de política de Estado. Segundo ele, a Bolívia é um país estratégico para o Brasil, já que faz fronteira com estados brasileiros.

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Segundo Amorim, em nenhum momento houve a idéia de que o Brasil vai se relacionar apenas com governos de esquerda. "Vamos nos relacionar com todos os governos".

Ele disse ainda que, apresar de a Bolívia ser um país instável, o Brasil considera fundamental a integração com aquele país. "Não foi o presidente Lula que elegeu Evo Morales. Quem o elegeu foi o povo da Bolívia e nós temos de respeitar esse fato".

Amorim explica, em audiência pública promovida pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado, o que o Brasil tem feito a partir da decisão do governo boliviano de nacionalizar as reservas de petróleo e gás. Uma das multinacionais prejudicadas com a medida é a brasileira Petrobras.

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