Brasília – O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, discursou na noite deste sábado (16) na cerimônia de encerramento da 14ª Cúpula dos Países Não-Alinhados, em Havana, Cuba.

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Diante dos líderes de países como Venezuela, Irã, Índia e Paquistão, Amorim disse que o Brasil permanecerá firme na defesa de princípios estabelecidos pelos não-alinhados, sendo favorável à não-interferência em assuntos internos e a busca de soluções pacíficas para as disputas.

?Nós condenamos toda forma de ação unilateral, como embargos e sanções, ou mesmo o uso da força não-autorizado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU)?, afirmou o ministro brasileiro.

Celso Amorim defendeu o aumentou da interdependência e da solidariedade entre as nações, especialmente no apoio de nações africanas, onde ?mulheres e crianças vivem na pobreza e desamparo?.

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O chanceler falou sobre o que chama de duplo déficit presente na ordem mundial: democracia e desenvolvimento. Para ele, o grupo de países não-alinhados é uma força indispensável para a sustentação do multilateralismo.

"Nós rejeitamos a visão de uma ordem internacional baseada no uso da força e na negação do multilateralismo. Nossa visão de paz pressupõe justiça social, ações democráticas e respeito às leis internacionais. Nós vamos continuar próximos com os movimentos dos não-alinhados para transformar essa visão que compartilhamos em realidade.?

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O Brasil participou da reunião dos não-alinhados como país convidado.