A Ceasa Paraná fará nos próximos dias um novo trabalho de esclarecimento junto aos produtores e atacadistas sobre os benefícios que a análise e classificação de hortigranjeiros trará ao setor. Na última semana foi inaugurado em Curitiba o primeiro laboratório de análise e classificação vegetal de hortifrutigranjeiros em Centrais de Abastecimento no Estado e o terceiro em todo o Brasil. A instalação do laboratório no Pavilhão F é referência e servirá como modelo do projeto que deverá ser implantado, gradativamente, nas outras quatro Ceasas do Estado – Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu e Cascavel.

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O laboratório GenesLab é da iniciativa privada, ligado ao Instituto Genesis, de Londrina e está credenciando pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Segundo o diretor-técnico da Ceasa Paraná, Manoel Lopes de Andrade Junior, o mercado consumidor se torna cada vez mais apurado na questão da segurança alimentar. ?Iniciamos em 2004 a Campanha Paranaense de Classificação, Rotulagem e Embalagem dos produtos, que tirou o agricultor do anonimato, valorizando a sua produção. Depois realizamos vários cursos para classificadores oficiais, também reconhecidos pelo Ministério. Agora estamos numa nova etapa, com o laboratório de análises de hortigranjeiros?, diz Manoel.

No laboratório da GenesLab agricultores e atacadistas classificam seus produtos conforme os padrões oficiais exigidos pelo mercado. ?Esta será uma tendência natural. O consumidor cada vez mais busca se informar sobre aquilo que está adquirindo. O varejo também segue nessa direção. Quem se adequar a essas necessidades estará saindo na frente, e possibilitando aumentar seus ganhos?, afirma o diretor-técnico da Ceasa.

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As análises na GenesLab podem ser feitas na própria Ceasa Curitiba. Inicialmente oito produtos – oito tipo de produtos: batata, cebola, tomate, alho, abacaxi, uvas rústica e fina e kiwi, são analisadas e classificadas na unidade. Caberá ao Ministério da Agricultura realizar a fiscalização dos aspectos qualitativos ? classificação dos produtos comercializados; dos aspectos quantitativos por conta do Ipem (Instituto de Pesos e Medidas) ? pesos e padronização e aspectos higiênicos sanitários da Vigilância Sanitária.

Segundo Manoel Lopes de Andrade Jr. as Ceasas do Paraná estão preparadas para enfrentar essas exigências legais. ?Todos têm a ganhar com a apresentação e qualificação dos seus produtos?, afirma.

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