Rio de Janeiro – A produção da indústria cresceu em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, em 13 dos 14 locais abrangidos pela Pesquisa Industrial Mensal Regional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Resultado semelhante não ocorria desde maio do ano passado, conforme os dados divulgados hoje (11) pelo Instituto.

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As taxas mais altas de crescimento ficaram com as indústrias do Ceará (12,4%) e de Pernambuco (11,2%). Nos dois casos o resultado foi influenciado pela expansão do setor de alimentos e bebidas.

No Pará (9,7%) o destaque foi a metalúrgica básica; no Espírito Santo (9,1%), a principal contribuição veio da indústria extrativa; na região Nordeste (6,0%), também de alimentos e bebidas; em São Paulo (5,9%), do setor de máquinas e equipamentos; em Goiás (5,6%), de produtos químicos e indústria extrativa; em Minas Gerais (3,5%), da indústria de transformação; no Paraná (2,8%), alimentos; na Bahia (2,3%), de refino de petróleo e produção de álcool; em Santa Catarina (1,6%), de máquinas e equipamentos; no Rio Grande do Sul (1,5%), de  alimentos; e no Rio de Janeiro (0,9%), da indústria extrativa.

A exceção foi o Amazonas (-8,1%), cujo recuo foi puxado pelo setor de material eletrônico e equipamentos de comunicações.

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Em relação a setembro deste ano, apenas seis dos 14 locais pesquisados apresentaram expansão em seus parques de produção. De janeiro a outubro, 11 locais registraram crescimento.