Os parlamentares correm contra o tempo, porque as convenções partidárias começam na próxima semana. Se a PEC não for aprovada até a data da convenção, os partidos terão que escolher seus candidatos a vereador com base no corte de 8.528 vagas determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os senadores rejeitaram o substitutivo do senador Jefferson Peres (PDT-AM), que mantinha a decisão do TSE e limitava de 4% a 7,5% a receita líquida corrente dos gastos nas assembléias legislativas. O relator, mesmo antes da votação, estava convicto da derrota, que atribuiu à pressão exercida pelos vereadores. ?Acho que a pressão dos vereadores é muito grande e os senadores são sensíveis a isso?, ressaltou.
A proposta da Câmara dos Deputados também limita de 4% a 7,5% os gastos das câmaras municipais, conforme o número de habitantes em cada município. Também ficam instituídas 22 faixas populacionais com o número mínimo de sete vereadores e o número máximo de 55.
A mobilização do Congresso em torno da decisão do TSE teve início em março deste ano, quando o Tribunal mudou as regras para o cálculo do número de vereadores por habitantes do país, com o corte das 8528 vagas.
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