Depois de liberar Ronaldo das Eliminatórias e da Copa das Confederações e deixar que Robinho e Ricardinho participassem do jogo do Santos pela Libertadores, a CBF abriu uma nova exceção na tarde desta terça-feira. A entidade autorizou o atacante Adriano, da Inter de Milão, a participar do primeiro jogo da final da Copa da Itália, contra a Roma, marcado para o dia 12 de junho. O jogador queria ser liberado também para o segundo confronto, previsto para o dia 15 mas não conseguiu. Ele terá de se apresentar à Seleção, já na Alemanha, no dia 13. A Copa das Confederações acontece entre 15 e 29 de junho e o Brasil estréia no dia 16, contra a Grécia, atual campeã européia.
O período de preparação da Seleção para os dois jogos das Eliminatórias – contra o Paraguai (dia 5 de junho) e Argentina (dia 8) – e para a Copa das Confederações vem se mostrando muito mais complicado do que técnico Carlos Alberto Parreira poderia imaginar.
Os problemas começaram com o pedido de dispensa de Ronaldo da Copa das Confederações. Numa forma velada de represália, a CBF decidiu que ele iria ficar de fora também dos jogos das Eliminatórias. Depois, teve de a pressão dos clubes que participam da Libertadores, que não queriam perder jogadores em jogos decisivos. Por fim, teve o corte do meia Alex, por contusão. Às pressas, Parreira teve de convocar Edu – ex-Arsenal e que se transferiu para o Valência, da Espanha.