Casos de sequestros-relâmpagos diminuem em Curitiba

O número de seqüestros-relâmpagos registrados pela Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), em Curitiba, caiu de 12, no mês de julho, para apenas um, em setembro. A diminuição é também resultado da prisão de uma quadrilha especializada neste tipo de roubo e que foi a responsável pelo aumento dos números de julho. “Depois que os assaltantes foram presos, no último dia 10, o número de ocorrências caiu muito.

Acreditamos que este grupo seja o responsável pela maioria dos casos registrados nos dois últimos meses”, disse o delegado Rubens Recalcatti, chefe da DFR, em Curitiba.
De acordo com os dados da delegacia, três seqüestros-relâmpagos eram registrados na DFR, em média, de fevereiro a junho deste ano. Depois dos doze assaltos ocorridos em julho, a polícia intensificou o trabalho e reduziu o número para oito, em agosto. “Até agora em setembro, só tivemos uma ocorrência deste tipo”, explica o delegado.

Recalcatti conta que o grupo especializado em seqüestros-relâmpagos era comandado por Cristiano Eduardo Winiski, 24 anos, e formado ainda por Celso Leocádio da Silva, 35, e Maycon Moreira Cordeiro, 20. Eles agiam nos bairros Bigorriho, Mercês, Cabral, Centro Cívico, Juvevê, Ahu e também no centro de Curitiba. De acordo com as investigações, o grupo usa armas e aborda pessoas que estavam na rua ou próximas as suas casas. A vítima escolhida era levada até um caixa eletrônico e obrigada a entregar todo o dinheiro para os bandidos. Depois disso, os assaltantes ainda acompanhavam a vítima até a residência para roubar aparelhos eletro-eletrônicos, jóias e outros objetos, algumas vezes, até armas.

A polícia conseguiu prender os assaltantes depois que uma das vítimas foi até a delegacia para prestar queixa e reconheceu o rosto de Winiski em um álbum com fotos de pessoas com antecedentes criminais. A partir daí, uma equipe foi designada para trabalhar especificamente no caso. Depois de dois meses de investigação, os três foram presos e outras duas pessoas foram indiciadas no inquérito policial. “Trabalhamos dia e noite até encontrar os criminosos. Já percebemos que, com este trabalho, o número de casos de seqüestro-relâmpago diminuiu, mas continuamos alertas para coibir a ação de novas quadrilhas”, ressaltou Recalcatti.

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