Caseiro de FHC queria ?bancar o xerife?, diz acusado pelo crime

O lavrador Reginaldo José de Borba  de 25 anos, acusado de matar o caseiro do presidente Fernando Henrique Cardoso, Joaquim Antonio da Silva, de 57 anos, em Ibiúna, comentou com amigos, horas antes do crime, que Silva ?estava querendo bancar o xerife?. O comentário, revelado hoje (25), durante a reconstituição do crime na chácara do presidente  foi feito durante um encontro, na noite do último dia 20, na casa de um amigo de Borba, conhecido como Jair. Silva foi morto com dois tiros.

Na casa do amigo, no bairro da Cachoeira, Borba e o outro acusado do crime, Luiz Alberto de Araújo, de 19 anos, decidiram ?dar um susto? no caseiro. Um mês antes, na companhia de um homem até agora identificado apenas como Sérgio, que também estava presente, eles haviam furtado a casa de um irmão da jornalista Silvia Popovic, vizinha à do presidente.

O caseiro andou dizendo que iria denunciar o bando. Borba, sobrinho da ex-mulher do caseiro, não se conformava com a atitude de Silva de ?pôr banca de polícia só porque é chegado do presidente?. Seus comentários foram revelados por uma pessoa que estava na casa do jardineiro Roberto Silva, morador vizinho.

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