Sindicalistas, representantes das montadoras e o governo fecharam acordo hoje para reduzir em 3 pontos percentuais o IPI (Imposto sobre Produtos industrializados) dos automóveis de até 2000 cilindradas (populares e médios). A medida é para estimular a venda de carros encalhados e manter o nível de emprego no setor até 30 de novembro.
Para compensar o imposto que já foi arrecadado sobre 100 mil carros que já estão nas concessionárias, as montadoras deixarão de repassar ao governo um ponto percentual adicional por mês de IPI, num total de 4 p.p., até outubro. A renúncia fiscal com a redução do IPI chegará a R$342 milhões.
Embora para o consumidor final a redução do IPI seja de 3 p.p, do ponto de vista da arrecadação, o IPI dos carros médios, que hoje está em 15%, passará a ser de 11% nos três primeiros meses e em novembro cairá para 12%.
Os carros à álcool médios e os flexíveis (usam álcool ou gasolina) terão redução de IPI de 13% para 9%, até outubro, e depois passarão para 10%.
Os carros populares que têm IPI de 9% passarão para 5%, no primeiro momento, e no último mês para 6%.
“Existe um compromisso claro das empresas em manter os empregos neste período. A partir disso, a vida continua. Empresários e trabalhadores manterão os debates sobre o assunto que não cabem ao governo intervir”, disse o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, ao anunciar a medida.
Carros de até 2000 cc têm redução de 3 pontos percentuais no IPI
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