O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, anunciou hoje o chamado plano emergencial para o setor automotivo. A principal medida é a redução de três pontos percentuais no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos veículos novos. A queda atinge apenas os carros de até 2.000 cilindradas e estará em vigor até 30 de novembro.
Nos três primeiros meses (de agosto até outubro) a redução será maior, de quatro pontos percentuais. Esse um ponto a mais ficará no bolso das empresas e não chegará ao consumidor, para compensar o imposto que foi pago pelos carros que estão no estoque. Em novembro, a redução ficará em três pontos percentuais e será repassada integralmente para o comprador.
Neste período, a alíquota do IPI dos carros populares (até 1.000 cilindradas) cairá de 9% para 5% (6% em novembro). Para os carros médios (até 2.000 cilindradas), a alíquota do IPI cairá de 14% para 10% –11% em novembro– (álcool) e de 16% para 12% –13% em novembro– (gasolina).
A medida emergencial não atinge os veículos com motorização acima de 2.000 cilindradas, considerados de luxo, cujo IPI é de 20% (álcool) e 25% (gasolina).
Segundo o ministro, a arrecadação cairá R$ 342 milhões com a redução do IPI.(Leia mais na edição de amanhã do jornal O Estado do Paraná)