Carro de prefeito é incendiado em ataque com coquetel molotov

Rio, 3 (AE) – Um coquetel molotov foi arremessado contra o carro de Carlos Baltazar (PSB), prefeito de Barra do Piraí, no interior do Estado, por volta das 4 horas de hoje (3). Baltazar é candidato à reeleição. O Passat, que estava estacionado em frente à sede da prefeitura da cidade, pegou fogo e ficou parcialmente destruído. Ninguém se feriu e, segundo a polícia, não houve testemunhas. No momento da explosão, o prefeito estava reunido com auxiliares na prefeitura. Peritos da Polícia Civil e agentes da Polícia Federal estiveram no local para realizar a perícia no veículo.

Prisão – Leonardo Terra (PTB), candidato a prefeito de São Francisco de Itabapoana, no Norte Fluminense, foi preso após votar numa seção eleitoral da cidade, no início da tarde, em cumprimento a um mandado de prisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Ele é acusado de um homicídio ocorrido no município fluminense de Além Paraíba. Terra foi levado para a delegacia da Polícia Federal em Campos.

Segundo o delegado Carlos Pereira, a Justiça entendeu que ele poderia ser preso após votar e não no prazo de 48 horas antes da eleição. “Ele tinha um helicóptero alugado, então era pertinente a prisão após a votação”, disse o delegado. Para o promotor eleitoral Marcelo Bastos, o helicóptero poderia usado por o acusado fugir.

Ataque – Na capital, o policial militar Leonardo Alves Ferreira foi baleado de raspão no bairro do Engenho Novo, na zona norte, dentro de um centro espírita que funcionava como local de votação. Ele fazia a segurança no prédio e foi alvejado por dois homens que entraram armados na sala onde ficava a seção 323, da 20ª Zona Eleitoral.

A polícia não soube informar o motivo do ataque, ocorrido por volta do meio-dia. Os criminosos atiraram em Ferreira e ele não teve tempo de reagir. O PM foi atingido de raspão no braço e levado para o Hospital Salgado Filho, no Méier de onde teve alta rapidamente. Quem estava na seção ficou apavorado. Houve tumulto e algumas urnas eletrônicas foram desligadas por acidente. O funcionamento das máquinas foi restabelecido pouco depois.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE) Marcus Faver, disse que de uma maneira geral “as eleições no Rio transcorrerm em clima de normalidade.” Segundo ele, “não houve nenhum fato que causasse maior prejuízo ou colocasse em risco a lisura do pleito.”

Balanço do feito no fim da tarde informou que 220 das 28.217 urnas do Estado (0,5%) apresentaram problemas operacionais e precisaram ser substituídas. Em 18 casos, foi preciso recorrer ao voto manual. Vinte e seis pessoas foram detidas por fazerem boca-de-urna.

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