O bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, não compareceu ao Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce), onde deveria depor sobre a licitação que escolheu a empresa Larami para controlar o serviço de loterias on-line do Paraná em 2001. Através de um requerimento assinado pelos advogados Raimundo Hermes Barbosa e Jeovah Viana Borges Júnior, Cachoeira alegou que não poderia vir a Curitiba, já que, envolvido diretamente no Caso Waldomiro Diniz, temia por sua integridade física. O requerimento solicita que o depoimento seja feita via carta precatória na cidade de Anápolis, no interior de Goiás, onde Cachoeira mantém residência.
O delegado operacional do Nurce, Nailor Robert de Lima, explicou que só no início da semana que vem decidirá como será o depoimento de Cachoeira. “Podemos insistir com outra intimação ou, o que acho mais viável, eu mesmo me deslocar até lá para ouvi-lo”, afirmou, sem descartar a possibilidade de tomar o depoimento via carta precatória. “Vamos ter que conciliar a agenda, verificar quem é autoridade que pode ouvir Cachoeira em Anápolis, só depois disso decidir o que fazer”, explicou (leia mais na edição de amanhã do jornal O Estado do Paraná).