Caravana do São Paulo pára o centro da capital paulista

Quase quatro horas de deixar o Aeroporto de Cumbica, o trio-elétrico que leva os jogadores do São Paulo até o Morumbi, chegou à Prefeitura da Capital. Pela previsão inicial, a delegação deveria chegar para o encontro com o prefeito José Serra às 9 horas, mas a caravana perdeu muito tempo na saída do aeroporto e na Via Dutra – que chegou a ficar interditada nos dois sentidos por longo período. Milhares de torcedores esperavam os são-paulinos nas imediações da Prefeitura e, pouco depois das 11 horas, o trânsito na região central da cidade ficou praticamente paralisado.

No trajeto até a Prefeitura, o trio-elétrico enfrentou alguns problemas de infra-estrutura. Na marginal do Rio Tietê, o caminhão teve problemas para passar sob as pontes Jânio Quadros, Cruzeiro do Sul e Ponte das Bandeiras. Com altura máxima de 4,5 metros, os jogadores e outros membros da delegação tiveram de se abaixar – em alguns casos chegaram a se deitar no chão – para evitar um choque com o piso da construção.

Já na região central, os obstáculos foram os fios de alta-tensão. Em muitas oportunidades, o goleiro Rogério Ceni teve de gritar com os companheiros para que tomassem cuidado com os fios de trólebus. Por conta disso, o caminhão avançava em velocidade bastante reduzida. Em ruas como a Brigadeiro Tobias e Senador Queiróz, os jogadores foram saudados por torcedores com papel picado atirados dos prédios.

Durante boa parte do trajeto, os jogadores do São Paulo cantavam o hino do clube e canções populares. Vários atletas, entre Rogério Ceni e Amoroso – pegaram o microfone e cantaram músicas de J. Quest, Skank ou Ivete Sangalo.

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