De acordo com a veterinária e responsável pelo controle de zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde, Marilda Fonseca de Oliveira, foi registrada a presença do caramujo africano, cientificamente chamado de Chatina fulica, em 27 bairros de Maringá. Segundo ela, o molusco existe na cidade desde 2001 e, como sua procriação é rápida, em alguns bairros de Maringa a infestação é grande.
A orientação da Secretaria é que ao encontrar o caramujo africano a população deve recolhê-lo com as mãos, sempre com luvas ou saco plástico, colocá-los em latas e depois queimá-los. Depois de queimado, é preciso quebrar suas conchas e enterrar o molusco.
O caramujo africano foi trazido da África com o objetivo de ser usado para comer, na culinária, mas não foi bem aceito. Como não tem predadores naturais, eles invadiram o meio ambiente contaminando plantações. O molusco possui vermes que são transmitidos ao homem através do muco e das fezes.
Segundo o secretário da Saúde, Marco Antonio Rocha Loures, é importante que a população avise a secretaria sobre focos de infestação deste molusco. ?Precisamos mapear os locais de incidência para combater a praga?, ressaltou.
Qualquer dúvida da população, a secretaria orienta para que entre em contato com o Controle de Zoonoses.

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