Capitalismo à brasileira

As 39 maiores indústrias brasileiras foram avaliadas, em outubro, em R$ 400,9 bilhões. Esse valor excede em mais de R$ 100 bilhões os R$ 282,2 bilhões calculados em outubro do ano passado. O recorde histórico, segundo os economistas mais consultados pelo mercado, abre uma perspectiva de valorização ainda mais intensa nos anos vindouros.

Dentre os grupos industriais que mais se expandiram no País, segundo um levantamento efetuado pela Bolsa de Valores de São Paulo, estão a AmBev, Brasken, Coteminas, Gerdau, Natura, Usiminas, Votorantim Papel e Celulose e WEG, que tiveram como realização mais destacada o aumento da produtividade industrial.

O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) confirmou o aumento de 14,7% na produtividade industrial entre dezembro de 2003 ao primeiro semestre deste ano, sustentando que as medidas estruturais implementadas no setor industrial determinaram uma colheita de frutos otimistas.

Para o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Paulo Levy, além da produtividade em alta e a geração de novos empregos, os resultados obtidos pela indústria mostram que o setor mantém o dinamismo e a tendência de crescimento, levando a instituição a rever a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre de 2007, de 4% para 4,5%.

O futuro promissor da indústria renova o alento de milhares de trabalhadores esquecidos pelo mercado, que a partir de agora passam a sonhar com o emprego e a conquista da cidadania.

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