No final deste mês (24 a 29), reúne-se em Caracas, capital da Venezuela, a etapa americana do 6.º Fórum Social Mundial, com representantes de mais de 300 associações sindicais, comunitárias e cooperativistas, entre outras, inscritos em duas mil atividades distintas.
O governo venezuelano trabalha a todo vapor para viabilizar a infra-estrutura do grande evento, disponibilizando universidades e escolas públicas, parques e até museus. Um problema sério foi a avaria de um viaduto que constitui importante ligação entre o aeroporto de Caracas e a principal área de concentração do FSM. Equipes do governo trabalham com rapidez para evitar o caos no trânsito, já bastante complicado na cidade, na ocasião do desembarque de milhares de passageiros.
Cinco ministros brasileiros deverão viajar a Caracas a fim de participar de sessões especiais do FSM: Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário), Marina Silva (Meio Ambiente), Paulo Vannuchi (Direitos Humanos), Nilcéa Freire (Política para Mulheres) e Luiz Dulci (Secretaria Especial da Presidência da República).
Além deles, irá também o assessor especial para assuntos internacionais do presidente Lula, Marco Aurélio Garcia, e técnicos de doze ministérios e instituições ligadas à estrutura federal.
Programas como Fome Zero, Luz para Todos, Agricultura Familiar, Reforma Agrária, Meio Ambiente, Democracia na Educação e Combate ao Turismo Sexual, entre outros, estarão em debate no Fórum Social Mundial.
As outras duas etapas em que o evento foi dividido, este ano, serão desenvolvidas no Mali, noroeste da África, e posteriormente no Paquistão, um país asiático.
