Brasília – Na semana da eleição para a presidência do Senado Federal, os dois candidatos – Renan Calheiros (PMDB-AL), o nome mais cotado no PMDB, e o pefelista José Agripino Maia (RN) – intensificam o corpo-a-corpo para garantir os 41 votos necessários para assumir o cargo.

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O PMDB agendou uma reunião para a próxima quarta-feira (31), vésperas da eleição, para homologar a candidatura de Renan, que concorre novamente ao cargo.

Nesta segunda-feira (29), o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral Filho (PMDB), teve um encontro com Renan e, logo depois, anunciou o apoio ao atual presidente da Casa.

Agripino disse descartar qualquer possibilidade de renúncia de última hora para garantir a candidatura de consenso em torno do nome de Renan, mesmo depois de homologada a candidatura pelo maior partido da Casa, que tradicionalmente tem o direito de indicar a vaga para presidência. A partir de 1º de fevereiro, o PMDB terá uma bancada de 20 senadores.

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?Nada impede uma conversa entre candidatos. Se for chamado para uma conversa, vou como candidato. Sou amigo de Renan?, afirmou o pefelista, acrescentando que considera fundamental que a disputa não deixe seqüelas políticas.

Agripino deve encaminhar amanhã à tarde aos 80 senadores uma carta compromisso para reafirmar que não é candidato da oposição. Ele dirá, ainda, que sua candidatura ?não é contra ninguém? e defenderá a restrição da assinatura de Medidas Provisórias (MPs).

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A limitação das MPs é ponto pacífico na agenda de todos os candidatos à presidência tanto da Câmara dos Deputados como do Senado.

?O Congresso hoje é reativo, porque está sufocado pelo número de medidas provisórias editadas pelo presidente da República?, disse Agripino.

Antes de entregar a carta, ele se reúne com os presidentes do PFL, Jorge Bornhausen (SC), e do PSDB, Tasso Jereissati (CE), partido que alinhou-se com a candidatura do pefelista desde que essa foi anunciada, no fim do ano passado.