Os parlamentares Aldo Rebelo (PCdoB-SP), Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Gustavo Fruet(PSDB-PR), que disputam a presidência da Câmara dos Deputados, defenderam hoje que o salário dos deputados federais sejam reajustados pelo índice de inflação anual, em debate hoje no auditório da Folha de S.Paulo. Os três também defendem que haja maior transparência nas chamadas verbas de gabinete. Os candidatos se posicionaram favoráveis, inclusive à apresentação de notas fiscais dos gastos de gabinetes para a população

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O petista Arlindo Chinaglia disse que não é possível os ministros do Supremo Tribunal Federal receberam um salário cerca de três vezes mais do que o do presidente da República. Chinaglia defendeu também o estabelecimento de um teto que sirva de parâmetro para os salários do poder público. E reconheceu que foi um erro o Congresso não ter encaminhado para votação em plenário a polêmica proposta dos salários dos parlamentares em mais de 90%.

Aldo Rebelo também considera prudente o estabelecimento de um teto salarial para todas as carreiras públicas, e acredita que é necessário congelar os salários dos ministros do STF enquanto este patamar não for fixado. Durante o debate, Aldo admitiu que foi um dos defensores da polêmica proposta de reajuste salarial de mais de 90%, mas disse que a defesa não foi só dele, mas também da maioria dos líderes partidários.

O tucano Gustavo Fruet destacou que sempre foi contra a polêmica proposta de reajuste dos parlamentares em mais de 90%. E defendeu que a correção salarial dos deputados tenha por base a correção pela inflação anual. Se manifestou favorável à abertura e transparência das despesas de gabinete de parlamentares.

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