Câncer de pele será doença mais incidente no país em 2005, segundo o Inca

O câncer de pele não melanoma será o tipo da doença mais incidente no Brasil em 2005. Deverão ocorrer 467.440 novos casos, sendo 229.610 entre os homens e 273.830 em mulheres. O prognóstico é da publicação Estimativa 2005 – Incidência por Câncer no Brasil, elaborada pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) que divulgou hoje o trabalho para marcar as comemorações do Dia Nacional de Combate ao Câncer.

Para diminuir os casos, o Inca formulará uma campanha de âmbito nacional para ser lançada em março de 2005 pelo Ministério da Saúde. Segundo do diretor-geral do instituto, José Gomes Temporão, a campanha inovadora será lançada no interior. "As pessoas olham mais o câncer de pele para o banhista que vai à praia quando, na realidade, no Brasil ele é muito mais grave entre os trabalhadores que se expõem ao sol", disse.

Apesar de deter a mais alta incidência no Brasil em ambos os sexos, o câncer de pele é considerado de baixa letalidade, embora possa causar deformidades físicas e ulcerações graves. No entanto, a preocupação do setor continua sendo o câncer de mama (com 49 mil novos casos) e cólo do útero (21 mil) entre as mulheres, e próstata (46 mil) e pulmão (17 mil), entre os homens, seguidos pelos cânceres do cólon e reto e estomago para ambos os sexos.

O diretor-geral do Inca disse que o governo precisará estruturar políticas nacionais para cuidar da nova geração de idosos em formação no país, com aumento da expectativa de vida, não só na área de saúde como na área social. Ele explicou que na terceira idade os tipos mais frequentes de cãnceres para os homens são os de próstata e pulmão, o de intestino em ambos os sexos, e, nas mulheres, o de mama, útero e o de pulmão. Este último tipo, que é altamente letal, segundo ele, vem crescendo muito entre a população feminina, a partir dos anos 70, devido ao hábito de fumar. A estimativa é que o câncer de pulmão fará 17 mil novos casos em homens e 9 mil novos casos entre as mulheres em 2005.

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