Campo de futebol pode atrasar obras do estádio do Pan

Três desapropriações ainda representam um problema para o término das obras do Estádio João Havelange, uma das principais sedes em construção no Rio para os Jogos Pan-Americanos, entre os dias 13 e 29 de julho. Mas a prefeitura, responsável pelo local, orçado em R$ 315 milhões, prevê que até o fim de abril ele estará pronto para receber as provas de atletismo e futebol.

A Procuradoria Geral do Município é o órgão responsável por dar uma solução aos impasses. No momento, os processos estão em tramitação e não há estimativa para sua conclusão. O principal obstáculo para o prosseguimento das obras no estádio é um campo de futebol, pertencente a uma escola estadual. A área é a única que pode atrapalhar e gerar mais atraso no andamento das obras, porque nela serão erguidas o edifício-garagem e parte das bilheterias, além da conclusão do acesso leste ao estádio.

O secretário-geral do Comitê Organizador do Pan (Co-Rio), Carlos Roberto Osório, explicou que o acordo para o terreno ser liberado foi celebrado entre todos os envolvidos e, no momento, falta encontrar um local onde os estudantes possam praticar futebol. Quanto às duas desapropriações restantes, a primeira são três casas na ala norte, que atrapalham a finalização de um acesso. E a segunda fica no terreno da Associação dos Funcionários da Rede Ferroviária Federal, que impede a construção de um outro trecho de bilheterias.

Hoje, Osório acompanhou os presidentes de cinco comitês olímpicos da América do Sul: o argentino, Julio Ernesto Cassanello, o colombiano, Andrés Botero, o equatoriano, Danilo Carrera Drouet, o panamenho Melitón Sánchez Rivas, e o venezuelano, Eduardo Esteban Álvarez Camacho. Até o fim da semana está prevista a vinda de mais sete mandatários do continente para avaliar as obras. Mas é nos dias 31 de janeiro, 1º e 2 de fevereiro, a visita mais aguardada: a da Comissão de Inspeção da Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa) – responsável pela co-organização dos Jogos.

Depois de ir ao João Havelange, o presidente do Comitê Olímpico da Colômbia exerceu a função de porta-voz do grupo e revelou a preocupação com as obras do Complexo Esportivo Deodoro, local das disputas de hipismo (adestramento, concurso completo de equitação-CCE e saltos), hóquei sobre grama, pentatlo moderno (tiro, esgrima, natação, hipismo saltos e corrida), tiro esportivo (carabina, fossa, pistola e skeet) e tiro com arco.

"Como em todos os Jogos, há problemas judiciais e ambientais. Esperamos que sejam logo resolvidos", afirmou o colombiano. "Nos preocupa Deodoro porque ainda está no início e com estas chuvas, em pleno verão, as obras atrasam ainda mais.

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